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 | Poesias-->ESSE GRANDE AMOR -- 21/03/2004 - 09:07 (Mario Roberto Guimarães)  | 
	
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Esse amor nasceu aos poucos, cuidadoso,
  Como a evitar errar, discreto, atencioso,
  Sereno...
  Instalou-se em meu peito e, dir-se-ia,
  Surpreendeu-me a paz que me trazia,
  Pleno
  De um tão doce e terno encantamento,
  Um modelo do mais belo sentimento,
 
 
  Mostrando-se, desde logo, muito forte,
  Como nenhum eu vivera de tal porte,
  Jamais...
  Já se delineava, aos meus olhos, um futuro
  Em que eu viveria, enfim, algo tão puro,
  Capaz
  De preencher todos os dias da minha vida
  Com uma alegria impressionante, incontida,
 
 
  Uma tão grande, real e perfeita felicidade,
  Que afirmar, poder-se-ia, ninguém há de
  Viver,
  Se não tiver no coração tão vivo amor,
  Não conhecendo, assim, todo o sabor
  De ter
  Pra sempre, dentro de si, acesa a chama
  Ardente, só encontrada em quem ama...
 
 
  E, de amor, por certo, pode falar este poeta,
  Porque, dele, conhece a forma mais completa
  Possível...
  Sabe de toda e qualquer emoção que dá-se
  Quando em nós ele se instala, qual tomasse,
  Infalível,
  Todo o espaço que tivera livre o coração,
  Tornando-se, de nossa vida a mor razão...
 
 
  E é, pois, assim, o amor que em ti vejo,
  Que se renova sempre, em forma d’um desejo
  Sem fim,
  Que nos tortura a cada vez que a despedida 
  Faz-se precisa – é esta a hora mais sofrida
  A mim,
  Porque, pudera eu, e haveria de levar-te
  Comigo, todo o tempo, anjo, por toda parte. 
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