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 | Poesias-->SUAS MÃOS -- 21/01/2000 - 22:27 (Popó Magalhães) |  |  |  |  |  |
 | Porque posso andar dentro de mim mesmo, 
 Maltratando-me, acariciando-me, é que posso estar dentro de você...
 
 Por poder falar com as montanhas, florestas e oceanos, é que
 
 Você consegue estar em mim...
 
 Duas estranhas luzes brilharam na sua cabeça enquanto eu descia
 
 O rio.
 
 Descia o rio pendurado nos seus lábios e cabelos!
 
 Corredeiras abaixo, única direção: o curso do rio, rumo ao mar.
 
 Suas mãos conseguem afastar a bruma fria e escura
 
 Dos meus pensamentos.;
 
 Escondo-me entre a maciez dos seus dedos, dedos não de fada,
 
 Mas de veludo alado, onde me esqueço e lhe aqueço nas tardes.
 
 Mas é tudo chama, queima e deixa saudades,
 
 Que se torna o indicativo para essa poesia e para minha música.
 
 Meu coração anarquista quer pela boca sair,
 
 Expressando num beijo molhado e atrevido em sua mão,
 
 O lado quente e irreverente do que sentimos.
 
 Irrefutável calor teima em me embriagar,
 
 Posso apertar essas duas almofadas celestiais - SUAS MÃOS -
 
 Sem ouvir um não...
 
 Adoro, tem gosto de manjar, sabor de verão, sol de maio,
 
 SUAS MÃOS...
 
 
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