LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->ORAÇÃO À STO BENEDITO ( O NEGRO) -- 18/03/2004 - 18:12 (Ricardo Jorge Araújo Sousa Peres) |
|
|
| |
Argueiro de fogo...despertai no meu olho mau!
Queimai minha visão,
Para que não veja mais
Nem morte nem a desgraça da guerra!
Dor desconhecida...eu te chamo solidão,
Acompanhai-me nas horas dificeis
Pois só tenho meu coração.
Ninguem me quer no rastro
Sou como a ave sombria pousada no galho
Causando agonia nos passantes!
Eu e minhas feridas abertas
Purulentas e ressecadas
Elas e eu e a solidão!
Fumo um cigarro secular
Com fumo jogado ao ar
Isso me trás contrações
Ainda pousado no galho
Tento me rebelar
Para bem longe voar
Para à outros lembrar
Quando a hora da morte chegar!
|
|