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Poesias-->SERTANEJO -- 16/03/2004 - 13:16 (Marco Antonio Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pele curtida pelo sol,

A vista apura a distância.

Montado num cavalo, lança

A voz com toda esperança

De alcançar o infinito:

- Êêê boi!

Vestindo o gado morto,

Chapéu de couro e bota,

Protege o peito co’a morte.

Cruza a caatinga ardida

Sob tal sol inclemente

Sem árvore que lhe dê guarida,

Só espinheiros à frente.

Leva o gado bem ligeiro

A beber d’uma cacimba

Enquanto por lá houver água.

À noite, ante a fogueira

Que imita do céu as estrelas,

Ele cisma e sonha co’a moça,

Enquanto afaga a terra

Já morna como pele de virgem.

O café requentado espera

A luz da hora de recomeçar.

Porque a lida de vaqueiro encerra

Uma vida de eterno sertanear.





e-mail: maanmabe@pop.com.br



site: www.poetadopovo.kit.net
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