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| Poesias-->INTERPRETAÇÃO -- 14/03/2004 - 00:48 (maria da graça ferraz) |
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Interpretações
mdagraça ferraz
" O que sou?
Golpes sucessivos
cada vez mais inoportunos
dentro de mim
Um dia, me rasgo
Senão, o peito,
ao menos os braços,
como quem agarra
"uma fê em quê"?
O que te ofereço
são estes meus equívocos
dúvidas
repetidas coisas minhas
súbitas
ladainhas
Um quase isto
Um quase nada disto
E também
"um outro o quê"?
Nada me peçam!
Nada me peçam!
Ainda falta muito
para atingir o nó
da minha madeira
Sou inconclusa!
Dolorosamente quase
verdadeira
Adio o tempo
de ter que me explicar
"à um quem será"?
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