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Poesias-->NEÓFITO -- 11/03/2004 - 18:52 (Márcio Filgueiras de Amorim) |
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Neófito
A chuva fina, o tempo frio e cinza,
Choro no interno e contemplo a praia.
O mar avança, doce, me lambe os pés.
Solitário, cismo, com meus fantasmas.
Claro e escuro, luz e sombra.
Repasso a minha luz e escuridão.
Afasto cabelos molhados frios e úmidos.
Aqueço-me, internamente, ao pensar em ti.
A aventura e o risco enorme de ser homem!
Andar como malabarista em um fio de arame.
Operário da existência, triste poeta do cotidiano.
Sobreviver na dureza do dia sem perder a poesia.
Chuva, que com a água conduz vida a terra.
Purifique-me! Acorde-me! E traga-me a vida!
Ritual solitário em templo simbólico e invisível.
Neófito, que sou e me apresento todo dia à vida.
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