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Poesias-->Um grão de areia -- 11/03/2004 - 18:50 (Márcio Filgueiras de Amorim) |
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Um Grão de Areia
Um grão de areia esconde um universo.
Como nosso universo para outros olhos.
Tanta empáfia acabaria se soubéssemos.
Todo o tempo a dimensão que temos.
Por outro lado a dimensão que ganha
Um gesto amigo, terno ou solidário.
O admirar o belo, a arte ou a natureza.
O êxtase do místico diante do divino.
Ambivalente, ambíguo o homem digladia-se.
Diante de dilemas e polariza-se: horror e glória
Com o Potencial de alcançar o céu, na terra.
Corre o enorme risco de só vivenciar o inferno.
Evoluir, crescer, perceber, ganhar consciência,
Caminhos possíveis, meta e destino humano,
Quantas vezes reluta: teimoso, obstinado e renitente,
Ter livre arbítrio é ao mesmo tempo glória e danação
Permanecendo, por tanto, nos mesmos velhos erros.
Possibilidade de quedas ou de longa e bela caminhada.
Mas lembrar que a espiral que galáxias e caracóis molda.;
Nos move, ao voltarmos, para sempre um ponto acima.
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