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Poesias-->A CANÇÃO ESPERADA -- 05/03/2004 - 16:03 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Queria escrever-te, querido,

uma canção, que a teu ouvido,

soasse como antiga melodia

que já ouviste outrora, um dia,

repetidas vezes cantada,

e mesmo em prosa, embalada,

no ritmo do meu coração.

Esta canção que cantei

tantas vezes ao teu ouvido

embalou-me muito os sentidos,

trouxe-me à vida emoção.

Cantei-a com a força da alma,

tirei-lhe das letras a calma

por que buscava meu coração.

Cantei-a em momentos felizes,

cantei-a também entre as lágrimas,

que vinham em cores, matizes

das cores do arco-íris,

exatamente como dizes.

Cantei-a incontáveis vezes

em versos que não te dei,

em meio a tantos revezes,

que minavam aos pouquinhos

os sonhos que entreguei.

Cantei-a e não me arrependo

por querer cantá-la e me lembro

de que cantá-la a ti, em segredo,

ou com platéia assistindo,

tirava-me da vida o medo,

fazia-me viver sorrindo.

Cantei-a porque sentia

que era tão forte a alegria

que ao peito me trazia

que eu temia, se não a cantasse,

meu pobre peito estourasse

de amor, emoção, alegria...

Cantei-a em tantos momentos

em que ver-te a cismar, triste,

tornava-se-me um tormento...

Achava eu, orgulhosa de minha melodia,

que só em cantá-la traria

de volta a tua alegria,

o riso solto, a serenidade,

no lugar da face sombria.

Faz-me falta aquela melodia

que ocupava-me toda a alma,

tomava-me todo o tempo,

trocava o desespero por calma,

trazia luz ao meu dia.

Não desisti de encontrá-la,

a sua busca me embala,

quero ainda cantá-la,

não como quem de si se esquece,

mas como quem faz uma prece

àquele que ocupa-lhe a alma...

A falta de tal melodia

rasga-me o peito, à revelia

de querê-la cantar novamente,

enchendo-me a alma vazia.

Agarro-me a todo sinal,

por mais pequeno que seja,

do sentimento profundo

que deu asas ao meu mundo,

e que a esperança me enseja.

Tempos duros passamos,

incontáveis lutas travamos,

mas nada está ainda perdido,

quero ainda ao teu ouvido

poder cantar uma canção,

que leve e calma lhe chegue,

que aos poucos se aconchegue,

no altar do teu coração.

Não te faço promessas,

não traço planos nem metas,

falo-te como um poeta

já disse tempos atrás:

“Se é dar a vida, o futuro,

Para dizer que te amei:

Amo.; porém se te amo

Como oiço dizer, — não sei”





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