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Poesias-->RENASCENÇA -- 09/02/2004 - 10:54 (Cleide Yamamoto) |
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RENASCENÇA
Amargura, te quero distante,
Tanto mais longe,
Mais de mim te achegas
Faz-me sentir o gelar da alma
Faz-me coração sofredor.
Levas-me a lugares sombrios
Levas-me a ver o que não existe,
Ou sabes que existe e não quero ver.
Maltratas sem sentires pena
De quem tanto sofreu por amor.
Talvez percebeste o abandono
Que outrora esta mulher tivera
E se apossas como de mim, fosses dona,
A lembrares-me do dissabor
Da perda de um amor.
Meus olhos ficam a tua mercê
A enxergar o que queres que eu veja
E fazendo-me sentir traída
Fico aos braços de ti amargura
Sentindo-me ser, tão somente,
Uma mulher ferida.
Assim tu queres, que eu sejas,
Pelos meus dias,
Mulher infeliz na tua companhia?
Mas a ti vencerei e a ti dominarei,
Cruel amargura
E de amor me fartarei.
Afastando-a, não mais me sentirei traída.
Olharei ao que meu coração ordenar,
Receberei somente o que me trará alegria
E viverei no agora
Todo este amor que principia
Renascendo a mulher feliz,
Que outrora em mim vivia.
Cleide Yamamoto.
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