LEGENDAS |
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Poesias-->esperando a hora -- 04/02/2004 - 01:06 (maria da graça ferraz) |
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Uma das horas apóia-se
sobre o galho da palmeira
É fino o galho. O mais novo
de todos. O galho verga
como um osso em crescimento
sem soldadura. Ainda verde.
E eu aqui, diante do tempo.
Muda. Completamente inerte.
Espero a maturação da hora
Criança a olhar a goiaba
amarela dos galhos altos:
Tão preciosa. Intacta!
A única que sabe não irá provar...
É inexorável o tempo. A vida.
O amor liso, claro, sem sova
Amor palavra. Idealizado.
Inexistido talvez. Ausente a forma
definitiva. Sempre aguardado.
Amor dos galhos novos e débeis
que sacodem as horas
como mãos frívolas cheias de anéis.
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