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Poesias-->qual é a sua -- 04/02/2004 - 00:49 (maria da graça ferraz) |
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Porque há sempre
algo que recomeça
Um sorriso tipo cobra
Uma língua de sogra
Um gesto que dobra
e tudo desenrola
Porque há sempre
algo móvel,
imperceptível,
que percorre
entrelinhas e sustém
o mundo
O mar calmo
guarda o agito
de suas profundezas
Eu, no meu quarto,
paralisada,
sou como um grito
agachado
Se falar "amor"
recomeço, não acabo
Se falar "amor" -
este algo perigoso
e atraente - racho em duas:
e não vou saber mais qual
é a minha e qual é a sua
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