Luzes...câmera...som...
O espetáculo vai começar..
Todos nós a recomeçar!...
O mesmo ato...diversos acrobatas...diferentes cenários...
A cortina multicolor vai se abrir...
Cada qual com seu personagem...
Pula para o palco um gigante branco...
Com malabarismos loucos a rodopiar...
Estatela-se a chorar...
O enrêdo é um excêntrico festival...
De instintos animais, luxúria e carnaval...
E a meiga palhaça inicia seu ritual...
Mil faces...mil histórias já vividas...
Até o próprio coração fez dilacerar...
E a platéia a delirar...
Se põe a aplaudir e a gritar...
Voltem...voltem...voltem...
E a meiga palhaça não pode mais voltar...
Deixou seu corpo...sua alma...
Num frenesi de fumaça...
E o gigante branco erguido
Nunca mais conseguiu representar...
E, aquêle melancólico enrêdo
Passou a assobiar!... e-mail:naluze@hotmail.com
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