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Poesias-->CONFABULANDO -- 24/01/2004 - 10:43 (Benedito Generoso da Costa) |
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CONFABULANDO
Com meu coração,
De paixão
Vou falar
E relembrar,
Em doce recordação,
De folguedos e intrigas.
Assisti a brigas
De formigas
Na beirada
De uma estrada,
Com amigos e amigas
No caminho da escola.
Corri atrás da bola
C’oa sacola
Balançando
E incomodando,
Só que mesmo assim de sola
Sempre um gol eu marquei.
Jovem me tornei,
Namorei
As colegas
Sem dar tréguas.;
Nos beijos me sufoquei
E apanhei um violão.
Cantei a canção
Da ilusão
De um traído
E esquecido
Pelo próprio coração,
Que do amor não esquece.
Quem no alto está, desce,
Se sua prece
Não se ouvir
No porvir,
Quando o Senhor da messe
Vier os frutos colher.
Se sobreviver,
Vai morrer,
Pois se afoga
Em sua toga,
Para depois renascer
Numa nova e bela aurora.
Dali dei o fora,
Sem demora,
E morri
Logo ali,
Mas ressuscitei aqui
E estou bem vivo agora.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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