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Poesias-->Um poema pseudo-humano -- 22/01/2004 - 23:37 (E.L. Kamitani) |
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Um poema pseudo-humano
Humanos demais somos
Humanos demais erramos
Humanos que formam sociedades débeis
Humanos que amam, adoram e matam
Humanos que forjam deuses e heróis
De almas poluídas, de armas letais
Manifestação da essência em matéria provisória
Humanos somos, candentes:
Nossa estrela aquece o universo
Faz o eixo temporal estremecer
Humanos, talvez oriundos de um elo perdido metade macaco
Talvez no futuro, servos de máquinas
Ou simplesmente, animais buscando furiosamente
A sobrevivência...Humano permanceremos
Não importando a febre e o delírio...Humanos
Apesar de nossos gritos de fúria, da barbárie...
Nosso triste legado nos tacha: HUMANOS
Humanos: castelo de moléculas doidas
Partes da história natural fluindo em cadeia
Horizontes da razão contra a natureza
Qual equilíbrio, humanos, merecemos?
Perece a carne, mantém-se a foto
Evidências de um crime
Humano: covarde! Fugimos por aí em busca de respostas
Onde nos abrigaremos? Pedras caem no telhado
Humanidade colhe o que semeou? Não sobreviveremos
Nossa cota de angústia, os tributos em sangue
As provas de nossa existências, as pegadas
Nossa respiração: não veremos isso em Holywood
Nem mesmo em grafites, nem nos humilhados tons do silêncio
A humanidade se automutilou
Extirpou totalmente os sentidos
(Eder Luis Tomokazu Kamitani)
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