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Poesias-->Azimuth -- 22/01/2004 - 23:28 (E.L. Kamitani) |
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>> Azimuth
Tão distante é o meu ar melancólico
Quando acordei e percebi que o mundo não era um sonho
Tão brusca foi a queda
Que acordei num sobressalto
Não me barbeei.; tomei um café bem forte
Coloquei o meu sobretudo e comecei a caminhar
Obstinadamente, atropelando tudo
Comecei a desconfiar de uma conspiração em massa
Algo que pode ser traduzido em paranóia
Mas que prefiro tratar como cautela exacerbada
Entre revistas imorais e jornais capengas
Vou poluindo minha mente com estas frases chochas
Meu palavreado envergonhado
Meu coração opresso dançando nas órbitas da estação
O inverno violento choca-se com o meu ódio
As chagas, as tosses, o medo
A peste: tudo isso eu vislumbro
Penso em cada coisa
Em cada minuto
Em cada gole de bebida
Mas no final, nos confins do espaço
É sempre a mesma nota musical
O mesmo suspiro o mesmo gole de conhaque
Terrível
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