Usina de Letras
Usina de Letras
13 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63264 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51787)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->NADA A DECLARAR -- 21/01/2004 - 15:29 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NADA A DECLARAR

Débora Cristina Denadai



Hoje ao acordar,

pregou-me um susto o espelho.

Uma mulher muito feia,

olhos inchados, nariz vermelho,

do outro lado a me olhar...

Achei que ainda era cedo,

que ainda dormia, sonhava,

que medo!

mas ela ainda lá estava.

Olho de novo e nada.

Continuava a danada

do outro lado, atrevida,

com uma cara debochada

a me dizer:

És tu, mesma cara amiga!

Vês? Sou eu o resultado

das tuas noites mal-dormidas,

do teu amor mal-amado,

do teu tempo gasto a pensar

o que mais se pode fazer

para fazer-se amar...

Vês? Sou o que conseguiste

nas tantas vezes em que fugiste

ao recanto particular de teus sonhos.

Produziste um ser medonho,

e agora, eis aí,

o que és está aqui.

Nada tenho a declarar.

Nada tens a reclamar.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui