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Poesias-->O amor que sabemos ter -- 20/01/2004 - 15:32 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ai, quem me dera, querido,

mostrar-te numa canção

que cabe em meu abraço amigo

toda a dor de teu coração...

Esquece o que sabes de amor,

não penses muito na dor

de não teres o amor que te ensinaram.

São cegos e sem amor

aqueles que te falaram

num amor tão limitado,

tão pequeno, tão tacanho,

que só pode ser expressado

num corpo do nosso tamanho.

Amor é coisa tão imensa,

tanto doar sem recompensa,

que engana-se e sofre quem pensa,

que quando não tem não compensa.

Amor é um bicho estranho,

mas faz valer qualquer ganho,

por pequenino que seja,

quando nele se percebe,

que a amizade sobeja,

e a cumplicidade se excede.

Aprendemos, meu querido,

tão errado, nessa vida,

de gente tão mal resolvida,

que amor é igual à paixão,

que é o mesmo que tesão,

que nos esquecemos do resto.

Tiramos-lhe o valor certo,

a paixão ganha ares de importante,

tesão vira algo gigante,

viramos escravos dos complementos,

de lado ficam os sentimentos

e um coração amordaçado.

Perdido o tesão, esquecida a paixão

passamos a achar, então,

que não há amor, que é tudo passado.

Saímos por outras estradas,

buscando a felicidade

com aquilo que aprendemos

a chamar amor de verdade.

Quantos amores existem?

De quantas formas amamos?

Que sentimentos persistem

depois que nos separamos?

Teremos então que ver ruir

o que custou-se a construir,

que tantos sonhos gerou,

tanto carinho alimentou,

tanto fez florescer...

e então, como cada um diz o que quer

que amor é isto, aquilo é,

todos temos que perder

o amor que sabemos ter...

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