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Poesias-->Saudades -- 15/01/2004 - 08:45 (Roberto Cursino de Moura) |
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Nas noites frias e vazias,
Nos dias tristes e solitários,
Penso em você,
E a solidão se transforma em espuma,
Como as ondas do mar
Quebrando na praia.
Nas horas em que a saudade dói,
E sinto a ausência da tua presença
Apertar-me o coração,
Penso em você,
E a solidão dissolve-se no céu
Como as estrelas cadentes
Na hora do "rush"
Quando estou só entre milhares
De outros seres solitários,
Penso em você,
E a solidão se quebra em mil bolhas
Como numa taça de champagne
Na hora do banho,
Quando sinto a falta do seu cheiro
E o próprio vapor me causa frio,
Penso em você,
E a solidão, como os vapores do chuveiro,
Transforma-se num belo arco-íris
Na hora das refeições,
Quando o apetite me falta
E o prato eu rejeito,
Penso em você,
E a solidão se assemelha ao manjar dos Deuses
Servido no Olimpo
Mas nada nesta vida,
Nem ondas espumantes,
Nem estrelas cadentes,
Nem bolhas de champagne,
Nem arcos-iris brilhantes,
Nem manjares de deuses,
Me deixam feliz
Como quando estou com você!
rcursinomoura@yahoo.com.br |
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