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Poesias-->Fim de Amor -- 21/01/2000 - 09:15 (sidney pires) |
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Num recanto solitário,
Manhã bonita,
Pequenina lágrima de orvalho
Caindo da rosa
Foi adormecer nas folhas verdes
De um antúlio logo abaixo
Um cravo a espreguiçar-se
Ali, bem perto da roseira,
Deixou cair o orvalho como pranto,
Manso e cheio de ternura,
Que foi se abraçar docemente,
Sob o olhar paterno do antúlio,
À linda gotinha de rosa
Daí surgiu um namoro bonito
Regado a carinhos e perfumes,
Promessas, afagos, denguices
Sorrisos e ai-de-mins
Até vir o primeiro vento da manhã
Balançar todo o jardim
E eis que agora são gotas separadas,
Lágrimas salgadas, simplesmente.
- Adeus, gotinha querida!
Bradou o orvalho da rosa
- Quem sabe o próximo vento?
Choramingou a do cravo
(E ficaram secando ao relento).
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