Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63262 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51783)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141322)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->naturalmente -- 09/01/2004 - 21:24 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Naturalmente

gracias a la vida



Como? Não vens visitar

a família? - gemia minha mãe

E lá eu ia...

Nós nos reuníamos

na grande sala de visitas-

alpendre aberto verde

no centro do sítio



Meu tio com

seu copo de uísque

Minha tia mais velha

com seu rosário

Meu irmão com

seus carros de corrida

Minha outra tia

com seus bordados

Minha cunhada

a ralhar com um dos filhos

Minha prima

com seus mexericos

Minha mãe

com suas fantasias

Meu pai

com seu rádio de pilha

e seus jornais

Meus sobrinhos,

entre nós, corriam,

sem saber para onde iam

Invejável a rebeldia

das crianças!



Cada um de nós,

imersos, entretidos,

no que fazíamos

Éramos felicíssimos

sozinhos juntos

Às vezes, levantava-me,

dos livros, dos fastios,

cruzava o alpendre,

e um vento frio me percorria

" Eles não se mexiam"



Sentia-me presa

à um museu de cera!

Foi nesta época

que aprendi a falar com insetos,

principalmente com os mosquitos,

que me mordiam,

seguindo o curso

biológico

naturalmente

o destino

E me provavam

que eu ainda estava viva

melancólica

natalmente!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui