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| Poesias-->sempre sós -- 09/01/2004 - 20:58 (maria da graça ferraz) |
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Sempre sós
gracias a la vida
Toda vez que há
maré na baixa
Dilata-se o espaço
A água se retrai
No meu quarto,
aparecem coisas
de infância:
doces , confeitos,
uma boneca de sal
Tudo que achava
não saber mais
E conchas...conchas
Espirais...Espirais
Tudo definitivamente
nunca nunca se vai de vez
Onde se guardam
as coisas em nós?
Porque voltam,de repente?
Talvez,sintam-se sós...
como eu
como nós
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