Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63265 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51790)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->POVO SEM NOME -- 08/01/2004 - 09:31 (Wilson Vilar Sampaio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Que povo é esse,

De homens pasmos e cansados,

Trazendo nos olhos rasgados

O fim do brilho da vida?

E as mulheres

De corpos alquebrados,

Os peitos murchos, desleitados,

Sem poder amamentar a Vida?



E as crianças,

Pobres curumins meninos,

Vagam sem esperança,

Barriga grande, braços finos,

Olhos fundos, já sucumbindo,

Ah. tristes curumins meninos...

Não serão guerreiros como os pais,

Nem contarão lendas e histórias

Dos seus feitos ancestrais.



Levanta-te povo sem nome!

Mata com a clava,

Acerta com a seta,

Esmaga com a maça.

Nãofiques assim cabisbaixo

Esperando o golpe baixo

Da consciência dos homens.

LUTA. GRITA. IANOMAMIS!



- Poesia classificada(semifinal) no II Concurso

Nacional de Poesia Alternativo Cultural INTERVALO-RJ .
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui