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Poesias-->A derradeira margem -- 07/01/2004 - 12:20 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.a derradeira margem

desabitada e nua

tarde de metal adormecido

no silêncio das aves

um nome branco

nos livros fechados em si

o coração mudo de cor

subitamente no rosto outro.



2.o nome da água

na margem lúcida do rio

sabor de pele na pele

um cântico maior

no dorso lírico e tímido

inventários de odores

unidos na sede dos pulmões

a fonte que nos sacia.



3.a medida obscura da luz

na margem assim retalhada

onde se tece o filigrama

a queimadura fina

pedras azuis junto da água

como se a morte não bastasse

e o fogo oculto nos dedos

sem princípio nem fim.





in, inédito - 2004
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