Tem que colocar aparelho nesses dentes entramelados
Não aperrei e nem adule essa menina
Avie sinha besta, senão vai perder a hora
Seu desmantelado, arrume esse quarto!
Mão no quengo e não se bula
Oxe, aivai, oxente, vixe, sós tô, vôte!
Vou rebolar o lixo
Deu um papoco na luz
A corda torou
Essa garrafa está muito arroxada
Não durma emborcada que faz mal
Solte esse gato se não ele vai ficar mufino
Ele quer uma abacatada
Eita lasqueira no caminho da feira, eita ferro!
Ele está com a cachorra da moléstia
Não faça isso que me deixa encabulada
Seu batom é muito encarnado
Pai está baqueado
Tire o consolo da menina e dê um confeito a ela
Fulana Ferreira, perna fina corredeira, no caminho da cachoeira, pega o bode na carreira
Deixe de zoada, desligue esse som!
Você é muito atuleimada, brobó, mocoronga
Tire a labada do chão, calce a precata
Cale a boca, abestado!
Painho cadê mãinha?
Ela está fazendo isso para se amostrar
Com esses restos de comida vou fazer um tarrabuiado
Você está muito invocado, cuidado!
Não venha com lenga-lenga, vice?
Esse menino atentado, dá vontade de dar um cocorote nele
Os beiços dessa criatura são grandes demais
Você está cheia de roncha, pereba, catota e também muito jururu
Fungado quente no pescoço, xamego danado de bom é bom demais na vida do povo
Não vá arengar com suas irmãs
Ele teve uma renca de filhos
Ele amava a moça, mas esqueceu de reparar nos cambitos dela
Ô mulher arretada, foi mangar dela, danou-se!
Ele está embrenhado com os negócios
A menina ficou embuchada bem novinha, é doida
Não me sacoleje que eu enjoô
Não aceite pitaco de gente que você não conhece direito
Ela gosta de menino novo
Minha menina inventa muita moda
Ele gazeou muito na meninice
Deixe de peitica, seu avô não gosta
Ela gosta de tocar no pinguelo, não gosta de pitoca e nem de bilola, gosta mesmo é da boca alheia na sua xoxota
Vai querer peitar, hein?
Lucinete esqueceu a marinete acesa
O pai perdeu as estribeiras com o filho de 5 anos
O cangaceiro pegou um gato e de maldade enfiou uma bala no furico do bicho
Ele bateu a caçuleta em Fortaleza
Vou dá um bufete na menina que der em cima do meu tio
Venta bonita é venta pequena, empinadinha
Dª Maria fez fuxico de sua vizinha, que está muito azuretada
Como não acharam a colega, arrodiaram o parque até encontrá-la
Ela deu uma guaribada no rosto e no corpo
A nenê é branca, gordinha e muito mimosa
O garoto tem a cara toda esburacada de espinhas
Sua mulher é uma rapariga e seu marido é um corno
A buchada de bode estava boa demais, só faltou a rapadura com farinha e uma pinguinha
Meu cabelo quando era comprido ininhava muito
Saia daí menino, que você faz um arte.
(Dezembro/2003)
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