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Poesias-->desvendados -- 25/12/2003 - 23:13 (maria da graça ferraz) |
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Desvendados
gracias a la vida
Hoje, quando tu me vires,
finja que nada sabes de mim
Deixa-me restar livre!
Vira teu rosto em silêncio
Estamos, um diante do outro,
por demais demais descobertos
Fomos desprecavidos em segredos
Sabemo-nos tanto tanto
Eu de ti. Tu de mim
Mais do que o suficiente
para não nos odiarmos
e, infelizmente,
para também não nos amarmos
Fomos Inutilizados.
Perdemos o melhor do que tínhamos:
o mistério íntimo
que nos fazia únicos
Tornamo-nos neutros
Mistura de diabo com santo
Cheiramos a coisa guardada
que não se guarda nem respeito
exceto, talvez, o benévolo sorriso
Hoje, quando tu me vires
Dá um jeito no teu olho
para que ele não reflita meu rosto
e eu ache, em ti, o "nosso mim" triste
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