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Poesias-->O polvo -- 17/12/2003 - 13:27 (Ricardo França de Gusmão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caço um tema para o poema que germina.

Mas o tema me foge ausente, incipiente

Para longe da minha aura que inclina

A procura da semente, verve lavrada

Nos campos brancos das folhas secas

Palavra propriedade privada

Palavra cidade composta: polvo de letras.



Mas qual o tema? Não faço cinema,

Construo poesia, tentáculos de imagens

Que abraçam verbos, paisagens, ritmo

Desmetrificado

Na trincheira da criação

Sou palavra, sou canção, sou poeta e sou soldado.

Quando o verso não vem, me sinto só,

Sem ninguém, fico triste, fico bravo.



Necessito, então, de olhar para ela.

A moça da fotografia, musa da minha alegria,

Inspiração desnuda

Semente de poesia, broto, muda,

Mulher-inspiração destinada a ser árvore

Da minha imaginação

Ou quem sabe branca ave

A alçar vôos nos sonhos

Que sonho acordado.



Portanto caço.

Caço um tema para o poema que germina.

Caço com laço no Paço Imperial

Um raro animal em extinção: a rima!

Para fazer um poema de oito braços

E multiplicar os abraços

Missão do artista e sua sina.

Poesia, poema, polvo, povo, multidão.

É preciso poesia para todos,

Dar de beber para todos,

Dar de comer para todos,

Dar amor e educação,

Por isso caço.

Caço um tema revolucionário

Consulto as páginas da enciclopédia, do dicionário,

Para reescrever o mundo maravilhoso

E recitá-lo aos ventos no sétimo dia.

Caço um poema sereno, gostoso,

Com a benção da Ave Maria.

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