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Poesias-->A criança e Maya -- 10/12/2003 - 17:43 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A criança e Maya



Márcio Filgueiras de Amorim



Olho-te a face sorridente, bela criança,

Vontade tenho de revelar-te certas verdades.

Falar de Maya, a ilusão, que a nós tudo vela,

Quanto essência mais verdadeira e mais “real”.



Bela criança, tu não entendes, mas quem entende?

Maya que transforma o transcendental em manifesto.

Que do verdadeiro mundo: o divino, o espiritual,

Nos faz esquecer para nos reter neste plano mundano.



Gentil criança enquanto sorris de forma encantadora.

Penso em dizer-te de Maya a nos emaranhar em uma teia

Onde projetamos fantasiosos desejos e aversões.

Tecendo vamos, dia a dia, nossa sutil prisão, a ilusão.



Feliz criança despreocupada, só ocupada em diversão.

Maya é desvelada pela Arte, pela poesia que acorda

A alma, com a linguagem da beleza a decifrar charadas.

Pelo Rito dotado de significado ou pela profunda meditação.



Querida criança, me vejo em ti, assim como a todos.

Cegos que estamos, iludidos de nossa boa visão.

Enredados por Maya, que cria esse mundo ilusório,

Que nos torna a todos atores, repletos de paixão.

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