Dois versos a ti criei
Com amor os dedicaria se rima tivessem...
Duas notas essa noite arranhei
Em meu velho violão
Te dei vida, te fiz prosa
Mas que nada !
De dois versos não passei
Fechei a porta.
Precisava rimar algo à coração
Dedilhei mais duas besteiras ,
Acendi uma luz morta, busquei inspiração
Quero fazer verso , talvez possa
Quero te amar, e que o saibas
Ó ilusão !
Tê-la ao meu lado, uma quimera
Poemas teria então
Talvez se me amasse – quem dera!
Farias cantar meu violão.
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