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Poesias-->que nunca vou dizer -- 01/12/2003 - 01:24 (maria da graça ferraz) |
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Que nunca vou dizer
gracias a la vida
Vieste a fim de meu amor
Eu não o consenti
Vieste a fim de me arrancar
a chave, cheio de ardis
Vieste como uma palavra
sem carne, como a letra "f",
de fuga, soprada, rasgada,
sobre meu muro ffffarpado
Vieste a fim de me amar
e de me consumir
Pressenti teu amor
feroz. Tatuado às costas.
Não o reconheci.
Bati-lhe a porta
como quem docemente
fecha as pálpebras e sorri
Vieste à casa errada
Aqui, a mulher
que nunca vou dizer
que nunca vou terminar
que nunca é, não está
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