LEGENDAS |
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Poesias-->ombros retos -- 01/12/2003 - 01:23 (maria da graça ferraz) |
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Ombros retos
gracias a la vida
Ó tão frágil amor,
sobre meus ombros retos,
equilibra-se
como pássaro embriagado
Não voa e não cai!
Ó tão frágil amor,
que escolheu a mim
como seu ninho
Nada pega e nada leva!
Ó tão frágil amor
És minha face escondida
que gritou
Frágil amor, silenciado
Acorrentado, amor,
nem assim, tu me és fácil!
À cada palavra,
um ruído de asa
prêso aos meus lábios
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