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| Poesias-->Sereno sem Paz -- 27/11/2003 - 11:00 (José Ernesto Kappel) |
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falta falar,
falta dizer,
mas,
em pé, não
dá, e não sei
porquê!
sou do sereno,
vim da mata
apinhada,
corro por ruas
descabelado
pra ganhar
o pão
que não
desata.
finjo que
não sei
porque
logo,logo
o
vinho faz
efeito.
finjo que
não penso
porque
nos dias
de hoje,
se relaxar
na frase,
é logo preso.
mas vim falar
dela.
mas o soneto
sumiu,
a inspiração
de pó virou.
fiquei torto
só em saber
que o poema
pra ela
começava
assim:
querido amor,
você
é minha vida
e tanto!
beleza!
toque o
avante,
pois
não sou
santo!
mas falta a
estrofe,
a pausa,
o cordel,
e sem rima,
morreu!
sumiu tudo,
virou sereno
sem pai,
virou vida
sem mais!
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