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Poesias-->Momento de Inércia -- 22/11/2003 - 12:56 (Isabel Benedito dos Santos) |
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Mínimos, os momentos
Em que considerei a paz.
Por imediatismo ou insensatez
Aprisionei-me!
Em grades, que fragmentaram meus sonhos.
Sempre soube como chegar à felicidade...
Mas,valorizei demasiadamente, meu egoísmo.
Ilusão, pensar que sozinho
Eu chegaria a algum lugar...
Limitado a meu próprio ser
Percebo não mais haver saída!
Meus olhos vêem o que antes
Nunca enxergaram.
Neste momento, a névoa do arrependimento
Atormenta minha alma.
E, no cansaço da luta,
Meu corpo desfalece.
Meu íntimo reage!
Mas, a solidão insiste, ironizando
Meu presente.
Ah! se você voltasse...
E, me estendesse a mão...
Eu me agarraria a esta esperança.
Contudo,você jamais voltará!
Perdi você para poder me achar.
Puro paradoxo da existência!
Ter a mim mesmo,
Na certeza exata, de eternamente,
Não vê-la jamais!
O que me resta?
Inércia !
Nada mais!
Isabel Benedito dos Santos
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