Usina de Letras
Usina de Letras
61 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63758 )
Cartas ( 21378)
Contos (13320)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10848)
Erótico (13606)
Frases (52253)
Humor (20234)
Infantil (5691)
Infanto Juvenil (5054)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141189)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1982)
Textos Religiosos/Sermões (6433)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->SEM SOBREAVISO -- 20/11/2003 - 03:27 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


SEM SOBREAVISO



O susto do inesperado

Nublou meu horizonte azulado,

Moldou-me no rosto um jeito amargurado,

E na alma deixou-me um nervo quebrado,

Na ânsia do que era esperado, foi-se calado,



Na bruma que me fiz submersa

Com o pulsar da veia adversa que escorria

Ao longo de caminhos concretos como o dia,

Firmou-se efêmero no vão da tarde que morria

O apelo da vida que se fazia no céu da noite que nascia



Foi aos poucos se tornando massa bruta

Matéria pura de que é feita a luta,

Que se trava nas lidas noturnas, obscuras,

Dos sonhos que a madrugada esconde e

Assiste bela e muda o meu desmonte,

Num lugar no qual não existe o onde



Que o peso da manhã encarou-me cinza,

Sem sobreaviso, tal a lâmina que corta o medo,

Nas súbitas viradas da sorte das quais não se foge,

Posto que renascer é padecer da eterna dúvida

De assistir em cores o próximo amanhecer.



MORGANA



Rio de Janeiro, 19/11/03.



RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui