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Poesias-->Alforria -- 18/11/2003 - 17:27 (Rose Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alforria



Marca a areia com pés desnudos

erram os olhos no horizonte

lamentando a fronte limítrofe

da veia pulsante

que anseia

Não fora as linhas do limitado corpo

evolar-se-ia da tênue imobilidade

de poesia decomposta

em cotidiano pobre

amorfo

Dissiparia sem quebrar tocando

a angústia da poesia não vivida

presciência do ontem

em ruinoso hoje

Seria então

intimidade silenciosa

em incoercível sonhar

de pequenos absurdos

por mundos inexistentes



Corromperia os gestos

de ‘sub-urbanos’ planos

em súbita alegria sem memória

prenhe de si somente.



Restaria ser

a vagueza de ter sido

quando nunca fora

louca certeza

de que, por fim,

agasalhados os desnudos pés

sempre seria.



Rose Oliveira
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