Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63268 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10695)
Erótico (13594)
Frases (51793)
Humor (20181)
Infantil (5610)
Infanto Juvenil (4956)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141326)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6360)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Alforria -- 18/11/2003 - 17:27 (Rose Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alforria



Marca a areia com pés desnudos

erram os olhos no horizonte

lamentando a fronte limítrofe

da veia pulsante

que anseia

Não fora as linhas do limitado corpo

evolar-se-ia da tênue imobilidade

de poesia decomposta

em cotidiano pobre

amorfo

Dissiparia sem quebrar tocando

a angústia da poesia não vivida

presciência do ontem

em ruinoso hoje

Seria então

intimidade silenciosa

em incoercível sonhar

de pequenos absurdos

por mundos inexistentes



Corromperia os gestos

de ‘sub-urbanos’ planos

em súbita alegria sem memória

prenhe de si somente.



Restaria ser

a vagueza de ter sido

quando nunca fora

louca certeza

de que, por fim,

agasalhados os desnudos pés

sempre seria.



Rose Oliveira
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui