O sol escaldante do dias comuns sei, que em teu corpo posso repousar...
Na lua negra das noites frias, só em teu corpo posso me esquentar...
Em um deserto de rostos comuns meus olhos vêem só o seu rosto, só ele eu posso encontrar...
Na mata cinza dos prédios e edifícios ricos de são Paulo, eu sei que só lá no ventre quente e macio do seu colo meus temores possam destrinchar...
Se em tua boca meus lábios encontram água que sacia minha sede e mata meu calor...
Ao ter abraçar teus braços me aquece e sem me dar calor e posso dormir calmo e sereno...
E ao repousar minha cabeça em teus ombros, seu que posso chora minhas magoas e que lá também encontrarei a forca para destruir esse obstáculo e viver feliz...
E ao entrar no seu oásis do teu corpo sei que em teus olhos posso dormir.
Lá encontrarei a calma para viver junto aos vis que enlouquece, por nada vivo...
Entrando em seus olhos vou ficar no seu coração, pois lá há sombra e água fresca, de onde eu como viajante deste deserto comum dos olhos alheios posso fugir e senta e ver o céu azul da branda correria do dia á dia...