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 | Poesias-->Ora, as Horas -- 05/11/2003 - 01:22 (Clarissa Borba Batista Macedo de Azevedo) |  |  |  |  |  |
 | Ora, as horas. São tão loucas. 
 
 
 O horário
 
 Tic-tac
 
 O relógio
 
 É tão lento.
 
 
 
 Ora, as horas. São tão estranhas.
 
 
 
 Os segundos
 
 Tic-tac!
 
 O relógio
 
 Foi-se o tempo.
 
 
 
 Ora, as horas. São tão.
 
 
 
 Ocorre que, ora sim, ora não,
 
 As horas e o horário
 
 Se confundem entre o tempo
 
 E imploro para entender,
 
 
 
 Mas é sempre o contrário
 
 Do que deveria ser.
 
 
 
 Quando ao seu lado, ora,
 
 A hora
 
 Voa.;
 
 
 
 E quando tão longe, ora,
 
 A hora
 
 Não passa.
 
 
 
 Demora.
 
 
 
 Que desgraça.
 
 
 
 Ora, as horas.
 
 
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