Há!... como eu quisera,
ao invés de andar sozinho,
delirar nas primaveras
que florira os meus caminhos.
Cometer o mais doce engano,
mesmo sem o mundo convencer,
com o eco do grito "te amo",
que ele chegue até você.
Há!... Quisera eu,
como eu quisera
ser abelha
nas pétalas da flôr
e no resumo da primavera,
pisando pétalas e espinhos
ofertar-lhe a rosa do amor. |