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Poesias-->Galeria Brilhante -- 05/10/2000 - 13:26 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Ó querida, vamos subir...

Explodiu

Estamos levitando. Agora nossos pés flutuam

Sopra o vendaval e vamos lá.

Estou vendo o planeta negro circundado de anéis

Toque a nota musical certa e faça da água cristal

Ouça a voz sussurrar para o tapete:

“Da fruta que você come o caroço é o que eu quero”.

Mas é só o piano de asas de bronze.

Luzes verdes definham no escuro da noite

Nascem sombras de renda no teto.

No mar uma pequena onda, trêmula e fria

Molha a palma das mãos do mármore.

Do outro lado do planeta, um lago sereno, cheio de cisnes,

Imita o céu risonho, bailam silentes as libélulas na superfície.

No fundo o olho do relógio transborda de verde úmido.

Lá na cidade as abelhas oram contra os pratos

& afogam os ferrões nos dedos de quartzo.

A mariposa de veludo nem bem suspira no relâmpago

& o pescoço já entrou no cio.

Enfim as bananas perguntam às violetas:

“Mas é inútil a verdade absoluta?”







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