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Poesias-->segunda crônica enquanto ando pela cidade -- 16/10/2003 - 22:10 (Alceu Silva Santinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Segunda crônica enquanto ando pela cidade.



Antes fosse somente um muro, mas muito mais que um jardim eu quis. E agora não tem mais fim essa noite. Colocar o dedo sobre a ferida antes que cicatrize. Está bem longe daqui a vida que eu sempre quis. Meter o nariz onde ninguém me quis. Dizer que “sou feliz”, apesar da tristeza.

Arlequinal, meu carnaval. Maracangalha, bota lenha na fornalha, não quero fogo de palha.

São Paulo da Penha à Lapa, da Praça Ramos de Azevedo, do Anhangabaú. São Paulo de meu São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas, Bauru.

Eu ensaio um sorriso, eu planejo uma fuga, eu sugiro um encontro, eu aceito a mensagem. O verbo é o movimento, a idéia num único sinal, binário, ZERO ou UM, SIM ou NÃO, o TERCEIRO, por hipótese, está excluído.

Impossível é haver memória do que não houve. ATENÇÃO, hoje, Sábado, sensacional baile com a maravilhosa orquestra NELSON DE TUPÃ. FOREVER.

Quem já comeu se fartou, quem não comeu, comesse, ou comece, menino. Comece logo, menino.

Incorporei todo quanto é poeta morto: Carlos, Manoel, Oswald, Mário de Andrade e Quintana.

Os índios coroados viraram nome de cidade. Coroados fica ali pertinho de Araçatuba. Meu cunhado, Laércio, era de lá. América do Sul, América do Sol, América do Sal.

A Avenida Rodrigues Alves fica no centro da minha terra. Se você for direito por ela, passará pelo Rio Tietê e chegará ao Jaú. Você não verá cafezais mas a lembrança deles. Alguém mais velho talvez lhe diga que já foi possível ir a São Paulo no trem de luxo da Companhia Paulista de Estrada de Ferro. E que antigamente o povo conferia seus relógios pelo apito daquele trem. Mas isso foi no século XX.







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