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Poesias-->Lisbela e o Prisioneiro -- 11/10/2003 - 02:32 (Humbert Miller) |
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Hoje ao cinema fui
A um lindo filme assisti
Falava ele de amor
E de suas complicações
Tão bela era essa Lisbela
Que encantou ao estradeiro
Mas esse amor tão impossível
A ele fez um prisioneiro
De morte ele foi jurado
Por um esposo então traído
Mas morte de nada adianta
A um coração apaixonado
Lisbela por Leléu lutou
Leléu com outra quis fugir
A outra a Leléu amava
Ainda mais que a si mesma
O coração do prisioneiro
Estava então aprisionado
Por dois amores impossíveis
Duas paixões tão comoventes
Mas sonhadora era Lisbela
Acreditava nos finais
Sempre felizes do cinema
E os queria para si
O prisioneiro nunca amara
Aventureiro como era
Mas a Lisbela encantadora
A ele havia conquistado
Não mais quis ele aventuras
Não mais quis ele desfrutar
Só a Lisbela ele queria
E Lisbela só via ele
Ao assistir a tal história
Deu-me uma vontade imensa
De me tornar um prisioneiro
De uma Lisbela como aquela
Eu no amor já não mais cria
Eu o amor já não queria
Porém me ensinou Lisbela
Que vale a pena o amor
Por ele vale-nos lutar
E nele vale acreditar
Mesmo que seja num instante
Nos braços da pessoa amada
Pois o amor é um precipício
Você se atira rezando
Pra que o solo nunca chegue
E você fique a voar
Assim dizia aquele filme
Da Lisbela e o prisioneiro |
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