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Poesias-->Carne Macia, Carne Tensa -- 10/10/2003 - 01:34 (Humbert Miller) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A carne tensa penetra a carne macia

E funde-se nela, e a completa

Em simbiose natural

A carne macia (assim como a outra) é quente

É úmida, é fresca, é acolhedora



Lá dentro ferve

A carne tensa não agüenta

E sai logo, de imediato

Mas não suporta ficar fora

Entra de novo e não mais pára



Os movimentos, primitivos

Não se precisa decorar

Porém, são eles sensuais

Porém, são eles necessários



Ambas as carnes, canibais

Parecem devorar-se ali

E sem aviso, de repente

Uma explosão se faz presente

Não, não é uma

São duas, três, são dois vulcões



As lavas, vivas e gosmentas

E tão ferventes como o fogo



E há então um tal silêncio

E um desejo satisfeito

A carne tensa, não mais tensa

E a macia, ainda mais macia
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