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Poesias-->Tristan (XIII) -- 05/10/2003 - 11:26 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali===>>>Gottfried von Strassburg
"Não, filha", disse a mãe, então,
não quero sofrer por isso.
Não podemos nos vingar,
se nós não queremos quebrar
nosso juramento e nossa palavra.
Não te apresse.
Ele fica sob minha proteção
com sua vida e seus bens.
Eu o mantenho, como sempre veio,
com total segurança."
"Obrigado, Senhora," disse Tristão,
"e lembrai disso, Senhora,
que meu corpo e meus bens
sob Vossa segurança ficam,
os de Vós, também, eu os garanto.
Então, exclamou a donzela: "Tu mentes!
Eu conheço o acordo.
Nunca ele prometeu
segurança e proteção
para vidas e propriedade."
Com estas palavras, ela foi novamente em direção a Tristão.
Porém, Tristão alegou: "Clemência, bela Isolde bonito, tem piedade!"
Também a mãe insistiu,
a impecável rainha.
Ele poderia ficar despreocupado.
Ainda que ele, então,
curando-se no banho,
e Isolda estivessem ali, a sós,
ele sobreviveria.
A donzela era doce e meiga,
e de amargura e fel, por sua natureza feminina,
nunca soube.
Como poderia matar um homem?
Somente de dor
e também de fúria
ela dava ares,
como se ela gostasse de fazer isto,
e, possivelmente, o teria feito
se ela tivesse coração para tanto.
Porém, ela era incapaz
de cometer tal falta de caridade.
Apesar de não ter sido tão generosa,
ela não se dava conta da fúria e da frustração
pelo que ouvia e via,
do tanto que tal dor tinha lhe infligido.
Ela ouviu seu inimigo, ela o viu,
e, mesmo assim, ela não o pôde matar.
Clic"ali,oh===>>>>História da Literatura do Médio Alto Alemão
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