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Poesias-->NADA TENHO DE MEU -- 01/10/2003 - 14:58 (Edna Berta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NADA TENHO DE MEU





Nada tenho

Nada é meu

Tudo me é emprestado

Basta pra ser usado

Nada tenho

Nem um pouco de alegria

Nem das músicas a maestria

Nem das manhãs o orvalho

Do que eu tenho

Me valho

Apenas para viver

Afinal o que daqui se leva

A não ser memórias

Das glórias

Dos acertos e desacertos

Notas vagas de um concêrto

Nem o que eu tenho de mim

Nada sobrará

No fim

Meus sonhos

Meus recomeços

Minhas manhãs de esperança

Meus sonhos de quando criança

Brincando de ser adulta

Me achava linda e culta

Mas sempre tive certeza

Somos todos feitos

Do mesmo barro

Apesar de existirem

Alguns infelizes

Que pensam ser de porcelana

Não vivem como deve ser

Pensando que coisas ruins

Só acontecem longe

De ouvir falar

Até o fatídico dia

De acordar

E perceber que o mais rico

É aquele que vive da realidade

Em igualdade

Nada será levado

Nem o triste

Nem o alegre

Nem o injustiçado

Nada será guardado

Pois no que temos de nosso

É a essência de nossos corações

É a pureza de sentimentos

Em todas as ocasiões

O que de melhor tenho

Ninguém pode ver

Anda guardado em meu peito

Minhas origens

Meus feitos e defeitos

O que tenho

Preciso para agora

Depois....

Só a luz da aurora

Mandando a noite embora

Só a chuva torrencial

E o enorme vendaval

Só a ventura de viver

Sem ter que se arrepender.



EDNA BERTA

EDNABERTA@POP.COM.BR
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