Poesia para deter a teoria do medo.
A questão de encontrar em ti, respostas.
A liberdade do mundo em nossas mãos,
Outras mãos sujas ao destino indesejado.
Dentre lágrimas ocultas,
Ao claro do rosto ainda duvidoso.
Eis-me aqui, na desnuda idéia da presença.
O resto das minhas dúvidas,
Ao longo do mar restante,
A poesia que não pára de suspirar.
Naves prontas para nos buscar,
Resgate para outra vida menos traiçoeira.
Novas cores.
Barcos divagando segredos.
Cada gota d água,
A mania solitária em confusa arte,
Num jogo de viver.
Existe chuva para sorrir,
Existe algo inexplicável diante de tudo.
Sol a expandir calor,
Pegadas da tua existência a me guiar.
Sons novos ainda não distintos, separados.
Algum sentido e sentimento a saber.
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