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Poesias-->O RIO -- 24/09/2003 - 13:44 (Marco Antonio Cardoso) |
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Há uma certa magia
Que move as águas do rio.
Tem gravidade e energia,
No caminho deste desafio.
Movimento dia após dia,
Desde o grotão mais esguio.
Esta caudalosa via,
Sustenta palha e navio.
Corta a serra luzidia,
E o igarapé mais sombrio.
Segue com grande harmonia,
Murmurando a cada baixio.
Aquieta, se o céu estia,
Ou despenca em qualquer vazio.
Curva cantando elegia,
Para um barranco tardio.
Leva boi, leva cotia,
Quando finda o estio.
Da noite ao raiar do dia,
Sem parar, lá vai o rio.
Encerrar sua agonia
Nas águas d’um mar bravio.
Marco Antonio Cardoso |
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