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Poesias-->CRIANÇA -- 24/09/2003 - 13:40 (Marco Antonio Cardoso) |
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S’inda fosse criança,
Repleto d’esperança,
Num olhar a pujança,
No peito a confiança,
Da bem-aventurança,
Impedindo a matança,
Triste guerra que avança,
Nem mesmo a pajelança,
Pararia co’a vingança,
Que destrói toda infância.
Se a barbárie descansa,
N’alma que não se lança,
Buscando a tolerância,
Que reduz a distância,
Na terra faz aliança,
Traz consigo a bonança,
Paz, amor, temperança,
Recebemos de herança,
Deus nos deu importância,
Finda beligerância,
Paz, povo canta e dança,
Paz venha sem tardança.
Amor e segurança,
Ventania que balança,
A gente da chegança,
Festejo e comilança,
Que bomba nunca alcança,
E o coração se amansa,
Cessando toda andança,
Convida a vizinhança,
Festeja esta esperança,
Pois que inda é criança.
Marco Antonio Cardoso |
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