Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63264 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51787)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->sete -- 21/09/2003 - 17:58 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sete

mdagraça ferraz



Sabes que sou sete

Dois de mim estão ausentes

São sonhos indefinidos

Duas luzes distantes

sobre mundos perdidos

Dois de mim estão onde

o céu e o mar terminam juntos:

no mesmo túmulo - horizonte



Restam-me apenas cinco

Quatro de mim estão vivos

Gritam. Escrevem.

O quinto protege-me

Numa mão, um laço

Na outra, um açoite

Aguarda. Tece. Dia e noite.



Nunca vivo na totalidade

Nunca morro na totalidade

Há sempre um resto

Uma dívida. Um dízimo

a ser pago no cabresto.



Sabes que sou número

Concreto- abstrato

Escuro- claro

Sou mais matemática

do que literária

Não me leia. Não me leia.

Me conte nos seus dedos

as linhas do que escrevo















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui