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Poesias-->sete -- 21/09/2003 - 17:58 (maria da graça ferraz) |
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Sete
mdagraça ferraz
Sabes que sou sete
Dois de mim estão ausentes
São sonhos indefinidos
Duas luzes distantes
sobre mundos perdidos
Dois de mim estão onde
o céu e o mar terminam juntos:
no mesmo túmulo - horizonte
Restam-me apenas cinco
Quatro de mim estão vivos
Gritam. Escrevem.
O quinto protege-me
Numa mão, um laço
Na outra, um açoite
Aguarda. Tece. Dia e noite.
Nunca vivo na totalidade
Nunca morro na totalidade
Há sempre um resto
Uma dívida. Um dízimo
a ser pago no cabresto.
Sabes que sou número
Concreto- abstrato
Escuro- claro
Sou mais matemática
do que literária
Não me leia. Não me leia.
Me conte nos seus dedos
as linhas do que escrevo
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