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Poesias-->O CRAVO E A ROSA -- 16/09/2003 - 17:21 (Benedito Generoso da Costa) |
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O CRAVO E A ROSA
Num dia triste eu saí,
Caminhando por aí
Em busca de amor e paz.
Cabisbaixo e desolado,
Por um caminho escarpado
Segui sem olhar pra trás.
Enquanto sem rumo eu ia,
Somente pedras eu via
Naquela estrada sem fim.
Andando sempre sozinho,
Desvie-me do caminho
E penetrei num jardim.
Fiquei vendo as borboletas
E as abelhas irrequietas,
Voando de flor em flor.
No espaço o sol deslizava
E brisa fresca soprava,
Amainando o calor.
Mesmo entre tantas flores,
Com as mais variadas cores,
Eu ainda estava triste.
Pensava com ansiedade
Que a doce felicidade
Nem mesmo sequer existe.
Vaguei por todo o jardim
Até que senti, enfim,
Um prazer sensacional.
Esqueci minha tristeza,
Quando vi tanta beleza
Numa flor sem outra igual.
Eu procurava o amor,
Porém achei uma flor
E chorei de alegria.
Tudo mudou de repente,
Era feliz novamente,
Eu chorava e sorria.
Com os meus olhos em prantos,
Admirava os encantos
Que só o cego não vê.
Senti renascer o amor,
Era eu um Cravo em flor
E a Rosa era você.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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