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| Poesias-->Manuela -- 09/09/2003 - 16:34 (José Ernesto Kappel) |
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Manuela,
de corpo simples,
moldado de mulher,
cor morena de enfeite,
lábios avermelhados
prá beijar sem desfeite!
Manuela é o começo
do rio que corre
na minha vida,
cheio de apelos.
É o riacho ameno
onde dorme
meus anseios.
E se não for
por isso dizer,
é onde acalmo
meu corpo
nos seios dela.
Manuela é corrida
da vida,
corrida contra o vento,
estrela mágica onde
violinos, logo mais,
acalentam seu
estar.Ave e bento!
Amena é ela!
E calma Manuela!
O trem vai passar!
Agora, sei por mim,
que ela é cheia de doces,
sem mazelas.
Mulher de verdade
que me lembra até
estar em piedade!
Manuela é vista de todos,
é barroca no andar
uma viola de tocar
aos beijos,de amar!
Estagiária da vida,
vai Manuela por este
mundo afora
à procura de seu
castelo
todo enfeitado.
Pois é!
É dela.
Da Manuela!
que nunca será meu ocaso!
que nunca será minha saída,
será sempre minha
porta de entrada
pros feitos dela:
saia de azul
blusa cor de branco!
Mal sabe, Manuela,
que tal casa,
que pode ficar
até em Ontário!
É meu corpo,
sangue vivo meu,
sem destaque
e seleção,
sem prova dos
contrários
vai, Manuela
pára de sofrer,
isso abate nós dois
sem azuela!
Tristeza repentina
é coisa de mulher,
ainda mais pintada
de Manuela!
Ela fala
um Straus sem
orquestra,
e conta amor
cheia de pingos
de orvalhos,
que meneiam
à noite em seu
rosto de mel.
tem soluço de
terno querer.
por isso é manuela
meu eterno viver!
vai manuela
atrela seu corpo
em meu dorso
quase senil e
meio já torto!
mas, importância
não tem. manuela
falando
é viva e eloquente!
grita
de amor, manuela!
pois manuela é minha ânsia!
é tudo que quero,
pra um dia morrer
rindo de feliz com
anjos me zelando!
e um dia, antes
do sol nascer,
antes dos pássaros
poarem o céu
de grunhidos e
esfomeados,
vivi à noite
com Manuela.
que noite!
tal e qual
manuela.
não faz poar
prá perder.
gira igual a
uma estrela
a procura do
vago,do claro,
do bólide
que chameia
e corta!
pois é!
tal e qual
vivo e quero:
fez agradecida.
como a flor faz,
a ser acariciada,
e beijada
até exaurir
o saciado!
e viva prá mim,
que esta mulher
é manuela!
a namorada
que sempre quis.
o desejo guardado
dos homens queridos
esvoaçantes e alados.
por tudo,
manuela,
é a entrada
da vida!
o retrato
enbelezado!
E esta é Manuela
roda do meu mundo,
rosa de meu caminho.
e por isso ao contar
tal história,
faço por ela,
e não mais por mim,
pois gosto de andar
em seu passado
tão azul-anil!
E esta história
fim não tem:
é uma só.
É um pouco da
vida de Manuela
que lá conto.
manuela segue pelos
caminhos,
e meiga em seus passos
com trejeitos
de ser muita mulher:
muito doce nesta água
santa!
A história termina aqui
com Manuela rindo afora,
abrindo caminho de rosas,
prá meu desfile de orgulho
apresentar a tal povo.
ora, ora..
é manuela,
nunca arrependida,
de três voltas
na praça,
mostrando prá
mim,
que o amor
não tem medidas!
não é par de flor,
prá seu zé
tirar e por
da vida dele,
sem qualquer
tino e dor!
voa manuela !
voa pro azul
infinito!
você foi feita
de orgulho
na longa estrada
dos apaziguados.
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