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| Poesias-->Manuela (II) -- 09/09/2003 - 15:50 (José Ernesto Kappel) |
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Manuela é vista de todos,
é barroca no andar
uma viola de tocar
aos beijos,de amar!
Estagiária da vida,
vai Manuela por este
mundo afora
à procura de seu
castelo
todo enfeitado.
Pois é!
É dela.
Da Manuela!
que nunca será meu ocaso!
que nunca será minha saída,
será sempre minha
porta de entrada
pros feitos dela:
saia de azul
blusa cor de branco!
Mal sabe, Manuela,
que tal casa,
que pode ficar
até em Ontário!
É meu corpo,
sangue vivo meu,
sem destaque
e seleção,
sem prova dos
contrários
vai, Manuela
pára de sofrer,
isso abate nós dois
sem azuela!
Tristeza repentina
é coisa de mulher,
ainda mais pintada
de Manuela!
Ela fala
um Straus sem
orquestra,
e conta amor
cheia de pingos
de orvalhos,
que meneiam
à noite em seu
rosto de mel.
tem soluço de
terno querer.
por isso é manuela
meu eterno viver!
vai manuela
atrela seu corpo
em meu dorso
quase senil e
meio já torto!
mas, importância
não tem. manuela
falando
é viva e eloquente!
grita
de amor, manuela!
pois manuela é minha ânsia!
é tudo que quero,
pra um dia morrer
rindo de feliz com
anjos me zelando!
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